domingo, 25 de dezembro de 2022

O TRABALHADOR DIVINO

 

90
O TRABALHADOR DIVINO

Ele tem a pá na sua mão; limpará a sua eira e ajuntará o trigo no seu celeiro, mas queimará a palha com o fogo que nunca se apaga.

João Batista (LUCAS, 3:17).

Apóstolos e seguidores do Cristo, desde as organizações primitivas do movimento evangélico, designaram­-no através de nomes diversos.

Jesus foi chamado o Mestre, o Pastor, o Messias, o Salvador, o Príncipe da Paz; todos esses títulos são justos e veneráveis; entretanto, não podemos esquecer, ao lado dessas evocações sublimes, aquela inesperada apresentação do Batista. O Precursor designa­o por trabalhador atento que tem a pá nas mãos, que limpará o chão duro e inculto, que recolherá o trigo na ocasião adequada e que purificará os detritos com a chama da justiça e do amor que nunca se apaga.

Interessante notar que João não apresenta o Senhor empunhando leis, cheio de ordenações e pergaminhos, nem se refere a Ele, de acordo com as velhas tradições judaicas, que aguardavam o divino Mensageiro num carro de glórias magnificentes. Refere­se ao trabalhador abnegado e otimista. A pá rústica não descansa ao seu lado, mas permanece vigilante em suas mãos e em seu espírito reina a esperança de limpar a terra que lhe foi confiada às salvadoras diretrizes.

Todos vós que viveis empenhados nos serviços terrestres, por uma era melhor, mantende aceso no coração o devotamento à causa do Evangelho do Cristo. Não nos cerceiem dificuldades ou ingratidões. Desdobremos nossas atividades sob o precioso estímulo da fé, porque conosco vai à frente, abençoando-­nos a humilde cooperação, aquele Trabalhador divino que limpará a eira do mundo.

NOSSA REFLEXÃO

João Batista, foi o último, sendo contemporâneo e parente, anunciador da chegada do divino Mestre que tantos nomes recebeu pelos seus expectadores, anunciado nas Sagradas Escrituras.

João Batista, então, o caracteriza como um trabalhador sempre a posto pra o trabalho e que deixa a seara sempre limpa. Não o pinta como um rei cheio de pompas, mas como um trabalhador, segundo Emmanuel, nesta mensagem, cuja “[...] pá rústica não descansa ao seu lado, mas permanece vigilante em suas mãos e em seu espírito reina a esperança de limpar a terra que lhe foi confiada às salvadoras diretrizes.”

João o apresenta como um verdadeiro trabalhador. Lembremos que para o Cristo, o trabalho foi uma das características essenciais de um seguidor dele. O tema foi alvo de uma de suas parábolas: a Parábola do Trabalhador (Mateus, 20:1 a 16). E esta parábola é tão importante pra o Cristianismo que A. Kardec a separou em um capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo: Os trabalhadores da última hora. Um capítulo tão importante que não teve a dissertação de A. Kardec, como nos demais da obra evangélica do Espiritismo. Apenas os Espíritos Superiores da Codificação explicaram a respeito no tópico Instruções dos Espíritos que tem na maioria dos capítulos desta obra básica da Doutrina dos Espíritos.

Neste capítulo, trata-se do que se espera do trabalhador espírita, por Erasto:

Ide, pois, e levai a palavra divina: aos grandes que a desprezarão, aos eruditos que exigirão provas, aos pequenos e simples que a aceitarão; porque, principalmente entre os mártires do trabalho, desta provação terrena, encontrareis fervor e fé. Ide; estes receberão, com hinos de gratidão e louvores a Deus, a santa consolação que lhes levareis, e baixarão a fronte, rendendo-lhe graças pelas aflições que a Terra lhes destina.[1]

Ou seja, sugere que os adeptos do Espiritismo divulguem a Doutrina, mesmo que ela não seja aceita em primeiro momento, como realmente aconteceu com toda ideia revolucionária, vitimando seus reveladores, como ocorreu com o Cristo e tantos discípulos. Todos, a começar por Cristo, não só pregou a ideia nova, mas deu a própria vida por isso.

O capítulo, em pauta, é encerrado com as palavras do próprio Cristo, como o Espírito de Verdade, como a dizer que o trabalho Dele continua e espera dos novos adeptos, agora na roupagem de espíritas sinceros, uma dedicação máxima:

Deus procede, neste momento, ao censo dos seus servidores fiéis e já marcou com o dedo aqueles cujo devotamento é apenas aparente, a fim de que não usurpem o salário dos servidores animosos, pois aos que não recuarem diante de suas tarefas é que Ele vai confiar os postos mais difíceis na grande obra da regeneração pelo Espiritismo. Cumprir-se-ão estas palavras: “Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros no Reino dos Céus.” – O Espírito de Verdade. (Paris, 1862.)[2]

Então, que tenhamos isso em mente e façamos nossa parte na Seara do Cristo, na medida de nosso conhecimento, boa vontade e espírito de luta por uma causa nobre.

Que Deus nos ajude.

Domício.



[1] Vide a íntegra da mensagem em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XX, Item 4.
[2] Vide a íntegra da mensagem em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XX, Item 5.

domingo, 18 de dezembro de 2022

BEM-AVENTURANÇAS

 

89
BEM-AVENTURANÇAS

Bem-aventurados sereis quando os homens vos aborrecerem, e quando vos separarem, vos injuriarem e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do homem.

Jesus (LUCAS, 6:22).

O problema das bem-aventuranças exige sérias reflexões, antes de interpretado por questão líquida, nos bastidores do conhecimento.

Confere Jesus a credencial de bem-aventurados aos seguidores que lhe partilham as aflições e trabalhos; todavia, cabe-nos salientar que o Mestre categoriza sacrifícios e sofrimentos à conta de bênçãos educativas e redentoras.

Surge, então, o imperativo de saber aceitá-los.

Esse ou aquele homem serão bem-aventurados por haverem edificado o bem, na pobreza material, por encontrarem alegria na simplicidade e na paz, por saberem guardar no coração longa e divina esperança.

Mas... e a adesão sincera às sagradas obrigações do título?

O Mestre, na supervisão que lhe assinala os ensinamentos, reporta-se às bem-aventuranças eternas; entretanto, são raros os que se aproximam delas, com a perfeita compreensão de quem se avizinha de tesouro imenso. A maioria dos menos favorecidos no plano terrestre, se visitados pela dor, preferem a lamentação e o desespero; se convidados ao testemunho de renúncia, resvalam para a exigência descabida e, quase sempre, ao invés de trabalharem pacificamente, lançam-se às aventuras indignas de quantos se perdem na desmesurada ambição.

Ofereceu Jesus muitas be-aventuranças. Raros, porém, desejam-nas. É  por isto que existem muitos pobres e muitos aflitos que podem ser grandes necessitados no mundo, mas que ainda não são benditos no Céu.

NOSSA REFLEXÃO

Esta mensagem de Emmanuel nos traz uma reflexão sobre os compromissos que os adeptos do Cristianismo devem aceitar, inicialmente, quando se simpatizam com ele.

Jesus Cristo não nos prometeu medalhas por defender a sua Boa Nova. Pelo contrário, previu sofrimento e dor. Paulo de Tarso e muitos outros discípulos foram perseguidos, presos ou apedrejados por divulgar a mensagem do Cristo.

No entanto, a mensagem cristã tinha que ser divulgada exigindo de quanto fossem divulgadores a coragem da fé (MATEUS, 10:32 e 33 e LUCAS, 9:26). Sobre isso, A. Kardec apresenta um entendimento sobre a posição de Jesus sobre quem tinha a coragem de divulgar sua Doutrina: “aqueles que se houverem arreceado de se confessarem discípulos da verdade não são dignos de se ver admitidos no Reino da Verdade”.[1]

Por outro lado, quanto ao caput dessa mensagem de Emmanuel, A. Kardec nos esclarece sobre a bem-aventurança de não se intimidar quando falar dos ensinamentos do Cristo, pois o Cristo previu perseguição a todos e a todas que falassem em Seu nome

Considerai-vos ditosos, quando haja homens que, pela sua má vontade para convosco, vos deem ocasião de provar a sinceridade da vossa fé, porquanto o mal que vos façam redundará em proveito vosso. Lamentai-lhes a cegueira, porém, não os maldigais.[2]

Então, a Cruz que Jesus carregou, Ele transferiu a todos e a todas que se identificasse com Ele. Atualmente, ainda há intolerâncias religiosas, mesmo que por Lei, no Brasil, tenhamos a liberdade de professar a fé que nos convier, se esta tem o fim de tornar o ser humano melhor. Mas isto não é comum em todos os países do planeta.

Que tenhamos fé, uma fé raciocinada, como o Espiritismo preconiza e a divulguemos pra quem se dispor a nos ouvir. Ou seja, sem proselitismo. Que nosso divulgar da Doutrina Espírita, seja, antes de tudo, pela nossa transformação moral.

Que Deus nos ajude.

Domício.


[1] Vide dissertação, na íntegra, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXIV, item 15.
[2]
Vide dissertação, na íntegra, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXIV, item 19.

domingo, 11 de dezembro de 2022

CORREÇÕES

 

88
CORREÇÕES

Se suportais a correção, Deus vos trata como a filhos; pois que filho há a quem o pai não corrija?”

Paulo (HEBREUS, 12:7).

Bem-aventurado o espírito que compreende a correção do Senhor e aceita-a sem relutar.

Raras, todavia, são as criaturas que conseguem entendê-la e suportá-la.

Por vezes, a repreensão generosa do Alto – símbolo de desvelado amor – atinge o campo do homem, traduzindo advertência sagrada e silenciosa, mas, na maioria das ocasiões, a mente encarnada repele o aguilhão salvador, mergulha dentro da noite da rebeldia, elimina possibilidades preciosas e qualifica de infortúnio insuportável a influência renovadora, destinada a clarear-lhe o escuro e triste caminho.

Muita gente, em face do fenômeno regenerativo, apela para a fuga espetacular da situação difícil e entrega-se, inerme, ao suicídio lento, abandonando-se à indiferença integral pelo próprio destino.

Quem assim procede não pode ser tratado por filho, porquanto isolou a si mesmo, afastou-se da Providência divina e ergueu compactas paredes de sombra entre o próprio coração e as bênçãos paternas.

Aqueles que compreendem as correções do Todo-Misericordioso reajustam-se em círculo de vida nova e promissora.

Vencida a tempestade íntima, revalorizam as oportunidades de aprender, servir e construir e, fundamentados nas amargas experiências de ontem, aplicam as graças da vida superior, com vistas ao amanhã.

Não te esqueças de que o mal não pode oferecer retificações a ninguém. Quando a correção do Senhor alcançar-te o caminho, aceita-a, humildemente, convicto de que constitui verdadeira mensagem do Céu.

NOSSA REFLEXÃO

Fomos criados simples e ignorantes para vencermos as provas sucessivas da vida até alcançar o topo da evolução espiritual, que é o status de Espírito Puro.[1]

Então, nesse longo percurso de vida, o Espírito vai experimentando a relação com a matéria, com a natureza e com os semelhantes.

Ocorre, que muitos vão se retardando em vista de escolhas contrárias a Lei de Deus. Naturalmente, têm que reparar o que produziram de ruim para com os integrantes da natureza.

Não passando nas provas, têm que fazê-las, novamente, e se de modo que tenham feito algum mal, devem então reparar, constituindo, assim para si, provas e expiações. Então, vão se reunir em mundos de expiações e provas, até se redimirem.[2]

Jesus nos consolou quanto aos processos que nós haveríamos de passar para evoluir, passando por provas e expiação, mas que seria de modo suave e leve (MATEUS, 11:28 a 30). A. Kardec interpreta essa passagem evangélica mencionando uma condição pra que cada um e cada uma seja consolado(a): “Entretanto, faz depender de uma condição a sua (de Jesus) assistência e a felicidade que promete aos aflitos. Essa condição está na lei por Ele ensinada. Seu jugo é a observância dessa lei; mas esse jugo é leve e a lei é suave, pois que apenas impõe, como dever, o amor e a caridade.[3]

Sobre isso, Emmanuel nos diz nesta mensagem, ora refletida: Vencida a tempestade íntima, revalorizam as oportunidades de aprender, servir e construir e, fundamentados nas amargas experiências de ontem, aplicam as graças da vida superior, com vistas ao amanhã.

A comprensão disso é que pode nos fazer sofrer menos, tanto emocionalmente quanto fisicamente (a fé deve propiciar oportunidades de reparo na roupagem físca adoentada).

Que nós sejamos felizes, mesmo quando a tristeza bater nossa porta e lembremos se não há pessoas com pesares bem maiores que o nosso.

Que Deus nos ajude.

Domício.


[1] Vide a Escala Espírita em O Livro dos Espíritos, Parte Segunda, Capítulo I – Dos Espíritos. Questões 96-113.
[2] Vide em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. III, As categorias dos diversos mundos habitados.
[3]
Saiba mais em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. VI, O Cristo Consolador.

domingo, 4 de dezembro de 2022

PONDERA SEMPRE

 

87
PONDERA SEMPRE

E o que de mim, diante de muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem a outros.

Paulo (II TIMÓTEO, 2:2).

Os discípulos do Evangelho, no Espiritismo cristão, muitas vezes evidenciam insofreável entusiasmo, ansiosos de estender a fé renovada, contagiosa e ardente. No entanto, semelhante movimentação mental exige grande cuidado, não só porque assombro e admiração não significam elevação interior, como também porque é indispensável conhecer a qualidade do terreno espiritual a que se vai transmitir o poder do conhecimento.

Claro que não nos reportamos aqui ao ato de semeadura geral da verdade reveladora, nem à manifestação da bondade fraterna, que traduzem nossas obrigações naturais na ação do bem. Encarecemos, sim, a necessidade de cada irmão governar o patrimônio de dádivas espirituais recebidas do plano superior, a fim de não relegar valores celestes ao menosprezo da maldade e da ignorância.

Distribuamos a luz do amor com os nossos companheiros de jornada; todavia, defendamos o nosso íntimo santuário contra as arremetidas das trevas.

Lembremo-nos de que o próprio Mestre reservava lições diferentes para as massas populares e para a pequena comunidade dos aprendizes; não se fez acompanhar por todos os discípulos na transfiguração do Tabor; na última ceia, aguarda a ausência de Judas para comentar as angústias que sobreviriam.

É necessário atentarmos para essas atitudes do Cristo, compreendendo que nem tudo está destinado a todos. Os espíritos enobrecidos que se comunicam na esfera carnal adotam sempre o critério seletivo, buscando criaturas idôneas e fiéis, habilitadas a ensinar aos outros. Se eles, que já podem identificar os problemas com a visão iluminada, agem com prudência, nesse sentido, como não deverá vigiar o discípulo que apenas dispõe dos olhos corporais? Trabalhemos em benefício de todos, estendamos os laços fraternais, compreendendo, porém, que cada criatura tem o seu degrau na infinita escala da vida.

NOSSA REFLEXÃO

Emmanuel nos traz uma reflexão sobre o que e com quem conversar sobre verdades já concebidas por nós. Há que não tenhamos arroubos de sair pregando como a entender que simplesmente nossa fala vai ser produtiva ouvida com respeito.

Devemos planejar atividades como essas, pensando em quem nos convidou a falar e pra quem vamos falar, tendo em mente que devemos falar pra quem está dispostos a nos ouvir, com espírito de esclarecimento.

Paulo nos recomenda que aquilo que receberam dele seja confiados a “[...] a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem a outros” (II TIMÓTEO, 2:2).

Emmanuel, então, nos diz que nos preocupemos com as assistências maliciosas, que foi o cuidado que Paulo teve em escrever para Timóteo e companheiros e companheiras.

Jesus, sim, como diz Emmanuel, tinha cuidado em falar de modo especial segundo a plateia de ouvintes: se era a massa popular, falava de modo metafórico, por parábolas; se era o conjunto de discípulos, falava profundamente, por que confiava que eles então transmitiriam, fielmente, suas palavras, como se deu com nos Evangelhos, escritos depois.

A. Kardec nos explicou porque Jesus nos falou por parábolas. O Mestre procedia

[... ] com o povo, como se faz com crianças cujas ideias ainda se não desenvolveram. Desse modo, indica o verdadeiro sentido da sentença: “Não se deve pôr a candeia debaixo do alqueire, mas sobre o candeeiro, a fim de que todos os que entrem a possam ver.” Tal sentença não significa que se deva revelar inconsideradamente todas as coisas. Todo ensinamento deve ser proporcionado à inteligência daquele a quem se queira instruir, porquanto há pessoas a quem uma luz por demais viva deslumbraria, sem as esclarecer. (grifos nossos).[1]

 

Tempos se passaram, séculos, mais precisamente, e aquilo que Jesus falou por parábolas já podia ser apresentado de modo mais claro, dado a Ciência que a Humanidade adquiriu. E foi no Séc. XIX, no ano de 1857, que isso se deu, com a apresentação do Ensino dos Espíritos, através de A. Kardec como Codificador da Doutrina Espírita.

A. Kardec fez a seguinte indagação aos Espiritos Superiores: Uma vez que Jesus ensinou as verdadeiras Leis de Deus, qual a utilidade do ensino que os Espíritos dão? Terão que nos ensinar mais alguma coisa?

Os Espíritos Superiores, então responderam:

Jesus empregava amiúde, na sua linguagem, alegorias e parábolas, porque falava de conformidade com os tempos e os lugares. Faz-se mister agora que a verdade se torne inteligível para todo mundo. [... ] O ensino dos Espíritos tem que ser claro e sem equívocos, para que ninguém possa pretextar ignorância e para que todos o possam julgar e apreciar com a razão. Estamos incumbidos de preparar o reino do bem que Jesus anunciou. Daí a necessidade de que a ninguém seja possível interpretar a Lei de Deus ao sabor de suas paixões, nem falsear o sentido de uma lei toda de amor e de caridade.[2]

 

Tudo tem sua hora e lugar para ser debatido. A aprendizagem humana se dá da infância à fase adulta. Aos poucos os conhecimentos e procedimentos são administrados para não violentar a fase de aprendizagem de cada pessoa.

Então, não exijamos que todos e todas aceitem nosso conhecimento se uns e outras não estão preparados para nos ouvir.

Que saibamos ser um bom Mestre, primeiro para nós mesmos e em seguida para as pessoas que nos procuram ou são convidadas a nos escutar em um movimento espírita, seja comunitário (eventos espíritas em geral), seja na Casa Espírita.

Que Deus nos ajude a sermos fiéis com suas leis, como Ele é.

Domício.


[1] Vide interpretação de A. Kardec, na íntegra, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXIV, Item 4.
[2]
Em O Livro dos Espíritos, Questão nº 627.