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SOCORRE
A TI MESMO
Pregando o Evangelho do reino e curando todas as
enfermidades.
Mateus (9:35).
Cura a catarata e a conjuntivite, mas
corrige a visão espiritual de teus olhos.
Defende-te contra a surdez,
entretanto, retifica o teu modo de registrar as vozes e solicitações variadas
que te procuram.
Medica a arritmia e a dispneia,
contudo, não entregues o coração à impulsividade arrasadora.
Combate a neurastenia e o esgotamento,
no entanto, cuida de reajustar as emoções e tendências.
Persegue a gastralgia, mas educa teus
apetites à mesa.
Melhora as condições do sangue,
todavia, não o sobrecarregues com os resíduos de prazeres inferiores.
Guerreia a hepatite, entretanto, livra
o fígado dos excessos em que te comprazes.
Remove os perigos da uremia, contudo,
não sufoques os rins com os venenos de taças brilhantes.
Desloca o reumatismo dos membros,
reparando, porém, o que fazes com teus pés, braços e mãos.
Sana os desacertos cerebrais que te
ameaçam, todavia, aprende a guardar a mente no idealismo superior e nos atos
nobres.
Consagra-te à própria cura, mas não
esqueças a pregação do reino divino aos teus órgãos.
Eles são vivos e educáveis. Sem que
teu pensamento se purifique e sem que a tua vontade comande o barco do
organismo para o bem, a intervenção dos remédios humanos não passará de medida
em trânsito para a inutilidade.
NOSSA REFLEXÃO
Esta mensagem, no nosso entendimento, segue um tema central
que abrange a mensagem anterior deste livro e tem relação com outras mensagens
de Emmanuel no livro Fonte Viva: Equilíbrio espiritual e reforma íntima.[1]
Emmanuel nos faz refletir sobre a importância da prevenção
às doenças do corpo. Chama-nos a atenção para o equilíbrio de nossos atos e
pensamentos que preservam a sua saúde.
Há uma estreita relação entre o Espírito e o Corpo. À questão
de nº 714[2] de
O Livro dos Espíritos, os Espíritos Superiores responderam à A. Kardec:
Pobre criatura! mais digna é de lástima que de
inveja, pois bem perto está da morte!
a)
Perto
da morte física, ou da morte moral?
“De ambas.”
O homem,
que procura nos excessos de todo gênero o requinte do gozo, coloca-se abaixo do
bruto, pois que este sabe deter-se, quando satisfeita a sua necessidade. Abdica
da razão que Deus lhe deu por guia e quanto maiores forem seus excessos, tanto
maior preponderância confere ele à sua natureza animal sobre a sua natureza
espiritual. As doenças, as enfermidades e, ainda, a morte, que resultam do
abuso, são, ao mesmo tempo, o castigo à transgressão da Lei de Deus.
Somos, então, chamados a fugir dos excessos das sensações que
podemos obter no corpo a partir das necessidades básicas e manutenção da vida.
Tudo em excesso nos faz mal.
Então, busquemos a cura do corpo, mas nos consagremos a
mudar nossos pensamentos e atos que o prejudicam.
Como Emmanuel nos diz, nesta mensagem: “Consagra-te à própria cura, mas não esqueças a pregação
do Reino Divino aos teus órgãos”.
Que Deus nos ajude e tenhamos vontade firme de nos
modificarmos.
Domício.
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