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EM
PREPARAÇÃO
Diz
o Senhor: Porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei;
e eu lhes serei por Deus e eles me serão por povo. Paulo. (HEBREUS, 8:10).
Traduziremos o Evangelho
Em todas as línguas,
Em todas as culturas,
Exaltando-lhe a grandeza,
Destacando-lhe a sublimidade,
Semeando-lhe a poesia,
Comentando-lhe a verdade,
Interpretando-lhe as lições,
Impondo-nos ao raciocínio,
Aprimorando o coração
E reformando a inteligência,
Renovando leis,
Aperfeiçoando costumes
E aclarando caminhos...
Mas, virá o momento
Em que a Boa Nova deve ser impressa,
em nós mesmos,
Nos refolhos da mente,
Nos recessos do peito,
Através das palavras e das ações,
Dos princípios e ideais,
Das aspirações e das esperanças,
Dos gestos e pensamentos.
Porque, em verdade,
Se o Céu nos permite espalhar-lhe a divina
Mensagem no mundo,
Um dia, exigirá nos convertamos
Em traduções vivas do Evangelho na
Terra.
NOSSA
REFLEXÃO
Emmanuel, nesta mensagem, nos chama a atenção, de forma poética,
para o aprimoramento de nossa ideias e práticas: das intenções às práticas. A
Humanidade evoluiu da estada do Cristo entre nós, até hoje. Contudo, a Terra ainda
é um planeta de Provas e Expiações. Então, ainda vemos muitas perversidades espalhadas
pelos quatro cantos do mundo.
Cabe a nós estudante do cristianismo, seja por qual
orientação religiosa, cada vez mais, mostrarmos mudanças reais em nossa conduta,
para além de todos os progressos intelectuais, filosóficos e morais já realizados
pela humanidade terrena. Deste modo, podemos mais contribuir para a nossa
evolução e a da nossa humanidade.
Emmanuel, na mensagem A Candeia Viva (81), do livro Fonte Viva, inspirado em Mateus (5:15) faz-nos
a relação entre a candeia e nós Espíritos encarnados. Então, ele nos motiva a fazer
a seguinte reflexão:
Atentemos para o símbolo da candeia. A
claridade na lâmpada consome força ou combustível. Sem o sacrifício da energia
ou do óleo não há luz. Para nós, aqui, o material de manutenção é a
possibilidade, o recurso, a vida. Nossa existência é a candeia viva. [...] Prega,
pois, as revelações do Alto, fazendo-as mais formosas e brilhantes em teus
lábios; insta com parentes e amigos para que aceitem as verdades imperecíveis;
mas, não olvides que a candeia viva da iluminação espiritual é a perfeita
imagem de ti mesmo.
A simbologia da candeia está relacionada a divulgação dos
ensinamentos cristãos que Jesus, apropriadamente e com muita sabedoria, nos
apresentou de modo simples para a capacidade intelectual que tínhamos quando
esteve conosco. Então, ele nos falou por parábolas. Uma possível contradição
nesta passagem é explicada por A. Kardec:
É de causar admiração diga Jesus que a luz não
deve ser colocada debaixo do alqueire, quando Ele próprio constantemente oculta
o sentido de suas palavras sob o véu da alegoria, que nem todos podem
compreender. Ele se explica, dizendo a seus apóstolos: “Falo-lhes por
parábolas, porque não estão em condições de compreender certas coisas. Eles
veem, olham, ouvem, mas não entendem. Fora, pois, inútil tudo dizer-lhes, por
enquanto. Digo-o, porém, a vós, porque dado vos foi compreender estes
mistérios.[1]
Ressaltamos que sua programação relativa a enviar um Consolador
(JOÃO, 14:15 a 17 e 26)[2] foi
cumprida em1857, com o advento do Espiritismo.[3]
Então, tudo nos foi dado, conforme nosso entendimento: da
infância (MOISÉS, 1ª Revelação-Educação Infantil e anos iniciais do
Ensino Fundamental), passando pelo adolescência (JESUS, 2ª Revelação – séries
finais do Ensino Fundamental e o Ensino Médio), até a fase adulta (ESPIRITISMO,
3ª Revelação – Educação Superior e Pós-Graduação).[4]
Deste modo, que tenhamos disposição de incutirmos, cada vez
mais, o Evangelho em nós, em prol, principalmente, dos que estão a caminho
conosco. E sigamos a exortação de Emmanuel, constante no final desta mensagem:
“Se o Céu nos permite
espalhar-lhe a divina Mensagem no mundo,
Um dia, exigirá nos convertamos
Em traduções vivas do Evangelho na
Terra”.
Que Deus nos ajude.
Domício.
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