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NO
FUTURO
E não mais ensinará cada um
a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: – Conhece o Senhor! Porque todos
me conhecerão, desde o menor deles até ao maior. Paulo (HEBREUS, 8:11).
Quando o homem gravar na própria alma
Os parágrafos luminosos da Divina Lei,
O companheiro não repreenderá o
companheiro,
O irmão não denunciará outro irmão.
O cárcere cerrará suas portas,
Os tribunais quedarão em silêncio.
Canhões serão convertidos em arados,
Homens de armas volverão à sementeira
do solo.
O ódio será expulso do mundo,
As baionetas repousarão,
As máquinas não vomitarão chamas para
o incêndio e para a morte,
Mas cuidarão pacificamente do
progresso planetário.
A justiça será ultrapassada pelo amor.
Os filhos da fé não somente serão
justos,
Mas bons, profundamente bons.
A prece constituir-se-á de alegria e
louvor
E as casas de oração estarão
consagradas ao trabalho sublime da fraternidade suprema.
A pregação da Lei
Viverá nos atos e pensamentos de
todos,
Porque o Cordeiro de Deus
Terá transformado o coração de cada
homem
Em tabernáculo de luz eterna,
Em que o seu reino divino
Resplandecerá para sempre.
NOSSA REFLEXÃO
Esses dias que Emmanuel anuncia nesta mensagem ocorrerão
quando o Reino de Deus estiver definitivamente implantado na Terra.
Seremos pacificadores, incondicionalmente misericordiosos e
benevolentes, indulgentes com todos e todas. Isto é, estaremos praticando a
Caridade conforme os Espíritos Superiores nos definiram quando da Codificação
da Doutrina Espírita, por Allan Kardec, na questão de nº 886 de O Livro dos Espíritos.
Não haverá mais contendas quanto ao entendimento da
Doutrina do Cristo por letrados cristãos, e seremos um tipo diferente de
Cristão, como Emmanuel, em sua mensagem Diferenças,
grafada no livro Fonte Viva, nos esclarece.
Estaremos, neste caso, em um mundo feliz, como descrito em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. III, item 10, do qual trazemos um trecho
para esta reflexão escrita:
Nesses mundos venturosos, as relações, sempre
amistosas entre os povos, jamais são perturbadas pela ambição, da parte de
qualquer deles, de escravizar o seu vizinho, nem pela guerra que daí decorre.
Não há senhores, nem escravos, nem privilegiados pelo nascimento; só a
superioridade moral e intelectual estabelece diferença entre as condições e dá
a supremacia. A autoridade merece o respeito de todos, porque somente ao mérito
é conferida e se exerce sempre com justiça. O homem não procura elevar-se
acima do homem, mas acima de si mesmo, aperfeiçoando-se. [...] Lá, todos os
sentimentos delicados e elevados da natureza humana se acham engrandecidos e
purificados; desconhecem-se os ódios, os mesquinhos ciúmes, as baixas cobiças
da inveja; um laço de amor e fraternidade prende uns aos outros todos os
homens, ajudando os mais fortes aos mais fracos (grifos do autor).
Cabe a nós, cristãos de todos os credos, trabalharmos para
que este mundo se estabeleça no nosso planeta, pois no futuro, deveremos ter
uma Religião, a da verdadeira Caridade.
Que Deus nos ajude.
Domício.
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