domingo, 17 de março de 2024

DE QUE MODO?

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DE QUE MODO?

Que quereis? Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão?

Paulo (I CORÍNTIOS, 4:21).

Por vezes, o apóstolo dos gentios, inflamado de sublimes inspirações, trouxe aos companheiros interrogativas diretas, quase cruéis, se consideradas tão somente em sentido literal, mas portadoras de realidade admirável, quando vistas através da luz imperecível.

Em todas as casas cristãs vibram irradiações de amor e paz. Jesus nunca deixou os seguidores fiéis esquecidos, por mais separados caminhem no terreno das interpretações.

Emissários abnegados do devotamento celestial espalham socorro santificante em todas as épocas da humanidade. A História é demonstração dessa verdade inconteste.

A nenhum século faltaram missionários legítimos do bem.

Promessas e revelações do Senhor chegam aos portos do conhecimento, através de mil modos.

Os aprendizes que ingressaram nas fileiras evangélicas, portanto, não podem alegar ignorância de objetivo a fim de esconderem as próprias falhas. Cada qual, no lugar que lhe compete, já recebeu o programa de serviço que lhe cabe executar, cada dia. Se fogem ao trabalho e se escapam ao testemunho, devem semelhante anomalia à própria vontade paralítica.

Eis por que é possível surja um momento em que o discípulo ocioso e pedinchão poderá ouvir o Mestre, sem intermediários, exclamando de igual modo: – “Que quereis? Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão?”

NOSSA REFLEXÃO

Emmanuel nos lembra da firmeza com que Paulo falou aos Coríntios, se referindo, naquela carta, sobre uma possível contenda que estava ocorrendo entre os membros do grupo a quem ele se dedicava.

Esta mensagem nos leva a refletir, quando focamos em um trabalho pessoal, social e cristão que depende de nós. Como Emmanuel nos diz: “Em todas as casas cristãs vibram irradiações de amor e paz. Jesus nunca deixou os seguidores fiéis esquecidos, por mais separados caminhem no terreno das interpretações”.

Desse modo, seremos, então, cada vez mais felizes se dermos conta dos serviços que recebemos por misericórdia e que devemos cumpri-los com espírito de lealdade, gratidão e companherismo.

No trabalho espírita, em que nos engajarmos, devemos agir de modo a não prejudicar o andamento da obra. Vale destacar a mensagem do Espírito de Verdade sobre isso:

Ditosos os que hajam dito a seus irmãos: “Trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre acabada a obra”, porquanto o Senhor lhes dirá: “Vinde a mim, vós que sois bons servidores, vós que soubestes impor silêncio aos vossos ciúmes e às vossas discórdias, a fim de que daí não viesse dano para a obra!”[1]

Então, que tenhamos isto em mente quando nos dispormos ao trabalho coletivo em uma casa espírita em prol da divulgação do Espiritismo e suas consequências morais.

Que Deus nos ajude.

Domício.



[1] Vide a mensagem de O Espírito de Verdade, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XX (Os trabalhadores da última hora), Item 5 (Os obreiros do Senhor).

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