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O HOMEM COM JESUS
Regozijai-vos sempre no
Senhor; outra vez digo, regozijai-vos.
Paulo (FILIPENSES, 4:4).
Com Jesus, ergue-se o Homem
Da treva à luz...
Da inércia ao serviço...
Da ignorância à sabedoria...
Do instinto à razão...
Da força ao direito...
Do egoísmo à fraternidade...
Da tirania à compaixão...
Da violência ao entendimento...
Do ódio ao amor...
Da posse mentirosa à procura dos bens imperecíveis...
Da conquista sanguinolenta à renúncia edificante...
Da extorsão à justiça...
Da dureza à piedade...
Da palavra vazia ao verbo criador...
Da monstruosidade à beleza...
Do vício à virtude...
Do desequilíbrio à harmonia...
Da aflição ao contentamento...
Do pântano ao monte...
Do lodo à glória...
Homem, meu irmão, regozijemo-nos em plena luta redentora!
Que píncaros de angelitude poderemos alcançar se nos consagrarmos realmente
ao divino Amigo que desceu e se humilhou por nós?
NOSSA REFLEXÃO
Os estados de alma listados
por Emmanuel, nessa mensagem, traduz o começo ao fim de uma estrada que deve
nos levar ao Reino de Deus. Vivemos num mundo de provas e expiações[1] em
que esses extremos são visíveis, com relevância para a proximidade do começo ou
um pouco adiantado em relação ao início. Se compararmos a era cristã, muito
ainda mostramos o que éramos quando da passagem do Cristo encarnado no planeta.
Nesse caso, estamos
falando da necessidade de evoluirmos da ordem dos Espíritos imperfeitos à ordem
dos Espíritos Puros (que é aquela em que atingimos os “[...] píncaros de angelitude
[...]” citados nesta mensagem, ora refletida)[2].
Isto nos levar a pensar na
perfeição que somos fadados a alcançar, uns mais rápido e outros, nem tanto. A
lista que Emmanuel enumera, trata-se de virtudes dicotômicas presentes ainda no
nosso planeta.
Sobre isso, o Espírito François-Nicolas-Madeleine
nos fala:
A virtude, no mais alto grau, é o
conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser
bom, caritativo, laborioso, sóbrio, modesto, são qualidades do homem virtuoso.
Infelizmente, quase sempre as acompanham pequenas enfermidades morais que as
desornam e atenuam.[3]
Esse Espírito nos dá a
medida com que essas virtudes se apresentam na Terra. Ou seja, a maioria de
seus encarnados não mantém absolutamente uma virtude na sua plenitude. Ainda caem,
aqui e ali, mas se reerguem e continuam a luta para se tornarem perfeitos.
François-Nicolas-Madeleine, nessa mensagem
citada, nos convoca a exercer as virtudes com humildade, pois conforme ele: “mais
vale pouca virtude com modéstia do que muita com orgulho. Pelo orgulho é que as
humanidades sucessivamente se hão perdido; pela humildade é que um dia elas se
hão de redimir”.
Que tenhamos a consciência de que podemos ser
virtuosos, sem ser exibidos.
Que Deus nos ajude.
Domício.
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