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NAS ESTRADAS
E os que estão junto do caminho são aqueles em quem a palavra é semeada;
mas, tendo-a eles ouvido, vem logo
Satanás e tira a palavra que neles foi semeada.
Jesus (MARCOS,
4:15).
Jesus é o
nosso caminho permanente para o divino Amor.
Junto dele
seguem, esperançosos, todos os espíritos de boa-vontade, aderentes sinceros ao
roteiro santificador.
Dessa via
bendita e eterna procedem as sementes da Luz celestial para os homens comuns.
Faz-se
imprescindível muita observação das criaturas, para que o tesouro não lhes
passe despercebido.
A semente
santificante virá sempre, entre as mais variadas circunstâncias.
Qual ocorre
ao vento generoso que espalha, entre as plantas, os princípios de vida, espontaneamente, a bondade invisível
distribui com todos os corações a oportunidade de acesso à
senda do amor.
Quase sempre
a centelha divina aparece nos acontecimentos vulgares de cada dia, num livro,
numa particularidade insignificante do trabalho, na prestimosa observação de um
amigo.
Se o terreno
de teu coração vive ocupado por ervas daninhas e se já recebeste o princípio
celeste, cultiva-o, com devotamento, abrigando-o nas leiras de tua alma. O
verbo humano pode falhar, mas a Palavra do Senhor é imperecível. Aceita-a e
cumpre-a, porque, se te furtas ao imperativo da vida eterna, cedo ou tarde o
anjo da angústia te visitará o espírito, indicando-te novos rumos.
NOSSA REFLEXÃO
Como nos
traz a Parábola do Semeador (MATEUS, 13:1 a 9 e 18 a 23), somos terrenos que, conforme nossa capacidade de
reter a semente do Amor, bons frutos darão.
No contexto
do Espiritismo, A. Kardec nos traz uma analogia da semeadura, referindo-se a
três tipos de pessoas que recebem o Espiritismo: aquelas que não dão nenhuma
importância, outras que se prendem tão somente aos fenômenos e acham muito
bonita a Doutrina, mas que não tentam aplicá-la às suas vidas e, por fim aquelas
categorizadas como “bons espíritas” “[...] para os quais essas instruções
são como a semente que cai em terra boa e dá frutos [...].”[1]
Emmanuel nos
chama à atenção, nesta mensagem, que ora refletimos, sobre uma diversidade de
modos de como Jesus e seus discípulos (Anjo da Guarda, Espíritos protetores, escritores,
palestrantes, etc.) semeiam em nós a semente de sua Boa Nova: “Quase sempre a
centelha divina aparece nos acontecimentos vulgares de cada dia, num livro,
numa particularidade insignificante do trabalho, na prestimosa observação de um
amigo”.
Devemos,
assim, estar atentos ou abertos às singularidades de cada momento que vivemos
para retermos o melhor que for possível, visando aproveitarmos e sermos
aproveitados, tanto na condição de semeados como na de semeadores da Doutrina
Cristã.
Que Deus nos
ajude.
Domício.
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