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ESTAÇÕES
NECESSÁRIAS
Arrependei-vos,
pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados e venham assim
os tempos do refrigério pela presença do Senhor.
Atos (3:19).
Os crentes inquietos
quase sempre admitem que o trabalho de redenção se processa em algumas
providências convencionais e que apenas com certa atividade externa já se
encontram de posse dos títulos mais elevados, junto aos mensageiros divinos.
A maioria dos católicos
romanos pretende a isenção das dificuldades com
as cerimônias exteriores; muitos protestantes acreditam na plena
identificação com o Céu tão só pela enunciação de alguns
hinos, enquanto enorme percentagem de espiritistas se crê na intimidade de
supremas revelações apenas pelo fato de haver frequentado algumas sessões.
Tudo
isto constitui preparação valiosa, mas não é tudo.
Há um esforço
iluminativo para o interior, sem o qual homem algum penetrará o santuário da
Verdade divina.
A palavra de Pedro à
massa popular contém a síntese do vasto programa de transformação essencial a
que toda criatura se submeterá para a felicidade da união com o Cristo. Há estações indispensáveis
para a realização, porquanto ninguém atingirá de vez a eterna claridade da culminância.
Antes de tudo, é
imprescindível que o culpado se arrependa, reconhecendo a extensão e o volume
das próprias faltas e que se converta, a fim de alcançar a época de refrigério
pela presença do Senhor nele próprio. Aí chegado, habilitar-se-á para a
construção do Reino Divino em si mesmo.
Se, realmente, já
compreendes a missão do Evangelho, identificarás a estação em que te encontras
e estarás informado quanto aos serviços que deves levar a efeito para demandar
a seguinte.
NOSSA REFLEXÃO
A questão da culpa nos aflige. A consciência de uma falta
cometida é pesarosa. O arrependimento é um passo para a redenção ou remissão
dos pecados. Mas, devemos ter a consciência de reparar qualquer prejuízo causado
pelas nossas faltas.
Como nos esclarece os Espíritos Superiores da Codificação,
em resposta à pergunta de nº 999, de O Livro dos Espíritos, “o
arrependimento concorre para a melhoria do Espírito, mas ele tem que expiar o
seu passado.”[1]
Em o Evangelho Segundo o Espiritismo, Eles
nos esclarecem: “Desde que o culpado clame por misericórdia, Deus o ouve e lhe
concede a esperança. Mas não basta o simples pesar do mal causado; é necessária
a reparação [...]”.[2]
E acrescentando a estas claridades, à questão 1002 de O Livro dos Espíritos, ratificam:
“O arrependimento lhe apressa a reabilitação, mas não o absolve. Diante dele
não se desdobra o futuro, que jamais se lhe tranca?”[3]
Então, precisamos, num processo de mudança
(conversão aos princípios cristãos), já se colocando a disposição para o bem,
dar sequência à nossa vida, com a consciência que a evolução não dá saltos.
Precisamos nos perdoar, primeiro, e aceitar e aproveitar as oportunidades de reparação.
Que Deus nos ajude.
Domício.
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