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PENSA
UM POUCO
As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas testificam de mim.
Jesus (JOÃO, 10:25).
É vulgar a preocupação do homem comum,
relativamente às tradições familiares e aos institutos terrestres a que se
prende, nominalmente, exaltando-se nos títulos convencionais que lhe
identificam a personalidade.
Entretanto, na vida verdadeira, criatura
alguma é conhecida por semelhantes
processos. Cada Espírito traz consigo a história viva dos próprios feitos e
somente as obras efetuadas dão a conhecer o valor ou o demérito de cada um.
Com o enunciado, não desejamos afirmar que
a palavra esteja desprovida de suas
vantagens indiscutíveis; todavia, é necessário compreender-se que o verbo é
também profundo potencial recebido da infinita Bondade, como recurso divino,
tornando-se indispensável saber o que estamos realizando com esse dom do Senhor
Eterno.
A afirmativa de Jesus, nesse particular,
reveste-se de imperecível beleza.
Que diríamos de um Salvador que estatuísse
regras para a Humanidade, sem partilhar-lhe as dificuldades e impedimentos?
O Cristo iniciou a missão divina entre
homens do campo, viveu entre doutores irritados e pecadores rebeldes, uniu-se a
doentes e aflitos, comeu o duro pão dos pescadores humildes e terminou a tarefa
santa entre dois ladrões.
Que
mais desejas? Se aguardas vida fácil e situações de evidência no mundo,
lembra-te do Mestre e pensa um pouco.
NOSSA REFLEXÃO
Esta mensagem é um convite à humildade, mesmo
que tenhamos uma história de sucesso profissional e/ou pessoal na seara cristã.
Os títulos obtidos pelo esforço pessoal, mas apoiado pelo mundo espiritual ou
reconhecimento que venhamos a obter da nossa história de vida em prol do bem
social não deve servir de motivo para nos sentir grandes em relação aos irmãos
e irmãs de jornada terrestre[1].
O ponto de vista[2]
de como vemos a nossa reencarnação é que fará diferença ao voltarmos para o
plano espiritual. Portanto, para além de nossos triunfos pessoais, é importante
pensar (um pouco mais – parafraseando Emmanuel) se de fato conseguimos
fazer o melhor de nós, primeiramente em favor de nós mesmo, ois devemos estar
bem para ajudar o próximo, e concomitantemente para com o próximo, pois, se o
Cristo que fez tudo para atingir a comunhão perfeita com Deus (tornou-se
Espírito Puro[3]) e foi imolado na cruz depois
da maior e grandiosa missão na Terra, que podemos dizer de nós, projetos de
discípulos Dele?
A luta diária contra as nossas limitações espirituais é árdua e por isso nossa evolução é lenta. Contudo, devemos nos constranger com o Amor do Cristo[4] no dia a dia de nossas vidas para não nos iludirmos com as vitórias pessoais, mesmo bastante suadas e com a ajuda dos bons Espíritos.
Que Deus nos ajude.
Domício.
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